Ex-secretário adjunto de Educação de Marabá é acusado de receber proventos sem cumprir carga horária

12 ago

O ex-secretário adjunto de Educação de Marabá, professor Orlando Moraes, está sob escrutínio após acusações de que tem recebido seus vencimentos sem cumprir sua carga horária na Secretaria Municipal de Educação (SEMED) em 2024. 

De acordo com fontes internas, Orlando não tem sido visto nas dependências da SEMED ao longo do ano, apesar de continuar a receber seu salário integralmente. A situação tem gerado questionamentos sobre a real presença e atuação do professor em suas funções públicas.

Além de seu vínculo com a Secretaria, Orlando também é funcionário da 4ª Unidade Regional de Educação (URE) de Marabá. No entanto, a falta de clareza sobre sua frequência de trabalho nesta unidade levanta ainda mais dúvidas sobre sua dedicação às suas responsabilidades. Paralelamente, Orlando cursa Direito na faculdade Unama, o que agrava as suspeitas de que ele não estaria conciliando adequadamente suas atividades acadêmicas com suas obrigações profissionais.

A situação tornou-se ainda mais polêmica com a recente aliança política de Orlando Moraes, que declarou apoio ao empresário e chefe de gabinete licenciado Walmor Costa. Alguns críticos sugerem que o apoio de Orlando a Walmor Costa possa estar relacionado ao seu suposto descumprimento das obrigações na SEMED, sugerindo um possível favorecimento político.

Diante desses acontecimentos, questionamentos como “Em que momento o professor Orlando trabalha na Secretaria Municipal de Educação?” e “Que salário é esse?” têm sido levantados. A situação está sendo observada atentamente pela comunidade e agora chama a atenção do Ministério Público, que pode ser instigado a investigar as alegações.

A administração pública de Marabá ainda não se pronunciou oficialmente sobre as acusações. Enquanto isso, o caso continua a gerar debates sobre a ética e a transparência no serviço público local.

Clique aqui para voltar