Andréia Siqueira e Eliane Lima devem se enfrentar em eleição suplementar em Tucuruí

8 maio

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou, na terça-feira (6), o indeferimento da candidatura de Alexandre Siqueira à Prefeitura de Tucuruí (PA), tornando inválido o resultado das eleições municipais de 2024. Com a decisão, o atual mandato foi cassado e o município deverá realizar uma nova eleição suplementar, ainda sem data definida. A chefia do Executivo será assumida interinamente pelo presidente da Câmara Municipal, Jairo Holanda.

Com a saída de Alexandre Siqueira, o cenário político local se reorganiza em torno de dois nomes com histórico eleitoral e projeção regional: Andréia Siqueira e Eliane Lima.

Andréia Siqueira é deputada federal e esposa do prefeito cassado. Com forte atuação política no município e na região, ela é considerada a principal representante do grupo governista. Andréia conta com apoio da base aliada na Câmara Municipal e com o aparato administrativo da Prefeitura, que permanece sob controle do grupo político de Siqueira até a nova eleição.

Pelo campo de oposição, o nome mais cotado é o de Eliane Lima, ex-deputada estadual e segunda colocada nas últimas duas disputas municipais. Ela lidera o grupo responsável pela ação que resultou na cassação do atual prefeito. Eliane já possui base consolidada no município e histórico de participação ativa na política local.

A disputa deve repetir a polarização entre os dois grupos que têm se alternado na liderança política de Tucuruí nos últimos anos. Com o novo pleito em aberto e a indefinição do calendário eleitoral, a expectativa é de uma campanha marcada por forte mobilização e disputa direta entre as duas principais lideranças femininas da política local.

A Justiça Eleitoral deverá definir nos próximos dias o cronograma da eleição suplementar. Enquanto isso, os dois blocos se articulam para consolidar candidaturas e alianças.

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