A Polícia Federal divulgou dados parciais sobre o monitoramento de drones durante a COP 30, em Belém. Entre 31 de outubro e 15 de novembro, foram identificados 2.270 drones operando sem autorização, além de 184 tentativas de voo proibido em áreas sensíveis, como o Parque da Cidade, o Aeroporto Internacional de Belém e o Porto de Outeiro.
O controle aéreo é coordenado pelo Centro Integrado de Aeronaves Remotamente Pilotadas, que reúne PF, Forças Armadas e órgãos de segurança. Na segunda semana da conferência, houve reforço visível na vigilância e no fluxo de participantes no entorno da Blue Zone.
A PF destaca que voar drones sem permissão pode resultar em sanções administrativas, civis e criminais, especialmente em zonas restritas, como arredores do aeroporto, parques, portos e locais onde o presidente esteja presente. No dia 5 de novembro, foram detectados 316 drones irregulares e neutralizadas 31 tentativas de sobrevoo.
As equipes utilizam tecnologias como jammers e sistemas de controle remoto para bloquear aeronaves não autorizadas, garantindo a segurança das operações. A PF reforça que o monitoramento continuará até o fim da COP 30 e lembra que pilotos devem cumprir regras como homologação da Anatel, cadastro na Anac, autorização do Decea e seguro obrigatório.