A tarde desta segunda-feira (8) expôs mais um episódio de insatisfação entre servidores públicos municipais de Marabá. Enquanto milhares de trabalhadores da administração direta aproveitaram o ponto facultativo decretado pelo prefeito Toni Cunha (PL), funcionários do Hospital Municipali de Marabá (HMM) relataram ter recebido apenas uma marmita composta por arroz, feijão e ovo, sem qualquer outra fonte de proteína. O episódio reacendeu críticas sobre as condições oferecidas à categoria.
Segundo servidores, a situação não é isolada. Relatos apontam que o HMM enfrenta recorrente falta de itens básicos, como papel higiênico e copos descartáveis, comprometendo a rotina de atendimento e as condições de trabalho de profissionais que atuam em setores essenciais do hospital. As queixas se acumulam desde o início da atual gestão e se intensificam diante da ausência de respostas estruturais.

As denúncias também envolvem as condições oferecidas aos pacientes. Há registros de pessoas dormindo no chão por falta de leitos e de longas esperas por atendimento, o que evidencia a sobrecarga das equipes e a precariedade dos serviços prestados. Servidores apontam que o problema afeta diretamente a qualidade da assistência e reforça a percepção de abandono na maior unidade hospitalar do município.
A condução do sistema de saúde municipal pelo governo Toni Cunha vem sendo alvo de críticas de trabalhadores, usuários e entidades que acompanham a situação do HMM. Para os servidores, os episódios mais recentes reforçam que as dificuldades enfrentadas pela categoria não são circunstanciais, mas resultado de uma gestão que não tem priorizado condições adequadas de trabalho e atendimento.
Até o momento, a Prefeitura de Marabá não se manifestou publicamente sobre a qualidade da alimentação oferecida no plantão desta segunda-feira nem sobre as denúncias relacionadas à estrutura do Hospital Municipal.