Sem casos de mpox, Marabá segue em estado de alerta para a doença

2 maio

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Marabá informou que, até o momento, não há registros confirmados ou suspeitos de mpox no município. A diretora de Vigilância em Saúde, Luana de Jesus, afirmou que a rede de atenção básica está preparada para acolher e conduzir eventuais casos suspeitos da doença.

A mpox, anteriormente conhecida como “varíola dos macacos”, é uma infecção viral classificada como Infecção Sexualmente Transmissível (IST), com transmissão também por contato direto com fluidos corporais, lesões de pele de pessoas infectadas e gotículas de saliva. Os sintomas incluem febre, dores musculares, dor de cabeça, fadiga, inchaço dos linfonodos e lesões cutâneas que evoluem de manchas a crostas.

O município registrou um único caso em 2022, que foi tratado de forma ambulatorial e resultou na recuperação do paciente. Desde então, os profissionais de saúde passaram por capacitação para identificar e acompanhar novos casos.

Na última semana, um caso inicialmente classificado como suspeito foi descartado após análise clínica. O paciente não apresentava lesões na pele, adenomegalia nem vínculo epidemiológico com regiões ou pessoas infectadas.

Segundo Luana de Jesus, o diagnóstico da doença depende da coleta de material das lesões, e a recomendação é que a população procure uma Unidade Básica de Saúde assim que os primeiros sintomas surgirem, dentro do período de incubação, que varia de 5 a 21 dias. Uma vez notificado, o caso é acompanhado pela Vigilância Epidemiológica.

Em casos suspeitos, mesmo sem confirmação, a SMS orienta medidas preventivas como uso de máscara, isolamento domiciliar e monitoramento. A mpox, geralmente, apresenta evolução benigna, mas pode ter complicações em pessoas imunossuprimidas, crianças menores de oito anos, gestantes e puérperas, com risco de quadros como encefalite e insuficiência respiratória.

A vacina contra a mpox está disponível apenas em situações de risco endêmico e para grupos específicos, conforme orientação do Ministério da Saúde. Medidas preventivas gerais incluem o uso de preservativos, higienização das mãos e evitar contato direto com pessoas com sintomas suspeitos.

A Secretaria Municipal de Saúde reforça a importância da informação e da prevenção como principais ferramentas de enfrentamento à doença.

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