Enquanto cidades vizinhas, como Itupiranga e Parauapebas, avançam com obras e melhorias, Marabá vive um cenário de abandono sob a gestão de Antônio Carlos Cunha Sá, o Toni Cunha (PL). Em menos de dois meses, a paralisia administrativa já impacta diretamente a população.

O Hospital Materno Infantil (HMI) enfrenta um colapso, com denúncias de falta de materiais básicos. No Hospital Municipal de Marabá (HMM), pacientes lidam até com a escassez de alimentação. A coleta de lixo tornou-se irregular, o tapa-buracos avança a passos lentos e o mato toma conta de ruas e avenidas. No transporte público, a situação beira o colapso: apenas sete ônibus circulam, deixando milhares sem alternativa de locomoção.

Servidores municipais também sentem o peso da crise, com cortes na alimentação e incertezas salariais. O piso do magistério, promessa de campanha do prefeito, segue sem pagamento, e a ampliação dos postos de saúde para atendimento 24 horas nunca saiu do papel.
Prefeito ou influenciador?
Diante desse cenário, Toni Cunha parece mais preocupado com a gestão de sua imagem do que com a administração da cidade. Enquanto os problemas se multiplicam, ele dedica tempo a vídeos, declarações polêmicas e postagens estrategicamente elaboradas para engajamento nas redes sociais.

O prefeito que prometeu soluções rápidas, garantindo que acabaria com as longas filas na saúde em 30 dias, hoje aposta no entretenimento digital para desviar a atenção da sua inércia administrativa.
Nem bem começou sua gestão, e Toni Cunha já lembra um “Menino Maluquinho” da política: brincando de governar, sem compromisso com a realidade e parecendo se divertir mais com curtidas e comentários do que com os desafios de administrar Marabá. Enquanto isso, a população amarga promessas não cumpridas e o abandono dos serviços essenciais.
Marabá não precisa de um influenciador digital no gabinete, mas de um prefeito disposto a governar. A cidade clama por trabalho, enquanto Toni Cunha se ocupa em conquistar seguidores.