Polícia frustra atentado em show de Lady Gaga; público LGBT+ era alvo de terroristas

5 maio

A Polícia Civil do Rio de Janeiro afirmou que a operação contra um plano de atentado a bomba no show de Lady Gaga, em Copacabana, salvou centenas de vidas. Dois suspeitos considerados líderes da organização criminosa foram detidos sem gerar pânico: um adulto preso no Rio Grande do Sul e um adolescente apreendido no Rio.

A investigação revelou que o grupo disseminava discurso de ódio com foco no público LGBTQIA+ e planejava ações violentas. Um dos investigados acusava Lady Gaga de satanismo e ameaçava cometer um ritual durante o evento, envolvendo o assassinato de uma criança. O suspeito foi localizado em Macaé, no Norte Fluminense.

As ações ocorreram de forma coordenada, envolvendo mandados de busca e apreensão em quatro estados: Rio, São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso. No total, nove pessoas foram alvo das diligências. Os acusados podem responder por terrorismo, inclusive pelos atos preparatórios, conforme a legislação vigente.

Delegados envolvidos destacaram que o grupo buscava notoriedade e recrutamento, principalmente entre adolescentes e crianças. A ação, segundo eles, impediu uma tragédia de grandes proporções, já que o público no evento ultrapassou 2 milhões de pessoas.

Lady Gaga emocionou o público em Copacabana com discurso em defesa da comunidade LGBTQIA+ e um repertório de sucessos. Em agradecimento, ela publicou nas redes sociais que jamais esquecerá a experiência no Brasil, destacando o orgulho e a alegria de cantar para o povo brasileiro.

O que diz Lady Gaga sobre o plano de ataque

A equipe da diva pop se manifestou sobre o caso, afirmando que só tomaram conhecimento do potencial problema de segurança por meio da imprensa, já no domingo (4).

Em declaração à agência AP, um porta-voz de Lady Gaga informou que tanto a cantora quanto a sua equipe "tomaram conhecimento dessa suposta ameaça por meio de informações da imprensa nesta manhã."

"Antes e durante o espetáculo, não houve preocupações de segurança conhecidas, nenhuma comunicação por parte da polícia ou das autoridades a Lady Gaga sobre possíveis riscos", continuou.

O porta-voz ainda destacou que a equipe de Lady Gaga "trabalhou com as forças de ordem durante o planejamento e execução do show e todas as partes confiavam nas medidas de segurança implementadas".

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