Investigado pela Polícia Federal como membro de uma organização criminosa, o empresário que sonhava em ser candidato a prefeito de Marabá, com apoio do tio, é morador do Lago Sul de Brasília e vive viajando pelo mundo. Apesar de não investir em suas empresas de comunicação que funcionam em Marabá, ele tem financiado a realização de pesquisas que destoam dos resultados da maioria já realizada, com a intenção de catapultar Toni Cunha como um candidato viável à prefeitura de Marabá.

Segundo apurado e publicado pelo Portal Cidade Atual, nesta terça-feira (1), Sebastião Ribeiro de Miranda, vulgo Tiãozinho Miranda, filho de Félix Miranda e sobrinho distante do atual prefeito Tião Miranda, vem financiando a realização de pesquisas do recém-criado “Instituto Ampla”, que nunca antes havia realizado pesquisas nas eleições do município. Este instituto tem colocado Toni Cunha (PL) ligeiramente à frente da candidatura do deputado estadual Chamonzinho (MDB), ao custo de quase 30 mil reais cada, destoando totalmente de institutos de pesquisa sérios que, há várias eleições, realizam levantamentos eleitorais no estado do Pará, como Doxa e Skala, que confirmam a liderança de Chamonzinho, seguido por Toni e Dirceu.

Defensor da moral política conservadora no país e do discurso encampado por Toni e a família Bolsonaro, de Deus, Pátria e Família, Tiãozinho Miranda responde a vários processos e investigações criminais. De acordo com apurado pelo Curupira Marabá junto a fontes no Poder Judiciário, ele anda com um habeas corpus preventivo em suas várias viagens nacionais e internacionais, que realiza com muito dinheiro e luxo. O habeas corpus preventivo é uma medida judicial destinada a proteger o direito de liberdade de uma pessoa que está sob ameaça de prisão ilegal ou arbitrária, antes que a prisão ocorra. Esse tipo de habeas corpus visa impedir que o indivíduo sofra qualquer constrangimento ilegal em sua liberdade de locomoção.