EXCLUSIVO: Família de Toni Cunha é suspeita de orquestrar esquema milionário na Prefeitura de Marabá

21 ago

Denúncias recebidas pelo Portal Curupira Marabá apontam para a existência de um grupo formado por pessoas do círculo mais próximo do prefeito Toni Cunha (PL), que estaria operando um suposto esquema milionário de desvio de recursos públicos dentro da Prefeitura de Marabá. A articulação envolveria o chefe de gabinete Marcone Leite, o pai do prefeito Carlos Sá, o sogro Ítalo Ipojucan e o tio Afonso Cunha, atual secretário adjunto de Saúde.

Segundo informações obtidas de uma fonte fidedigna de dentro da própria gestão, o quarteto teria se estruturado para controlar setores estratégicos da administração municipal, utilizando cargos e influência para manipular contratos e decisões. A principal base do esquema estaria na Secretaria Municipal de Saúde (SMS), pasta que concentra os maiores recursos do orçamento da cidade.

As denúncias indicam que, na prática, quem decide sobre a Saúde não é o secretário nomeado, Werbert Carvalho, mas sim o tio do prefeito, Afonso Cunha, que atua nos bastidores como verdadeiro comandante da pasta. Werbert, por sua vez, estaria sendo tratado como uma “pedra no sapato” pelo grupo, por dificultar as movimentações consideradas essenciais ao funcionamento do esquema.

O chefe de gabinete, Marcone Leite, teria intensificado articulações para derrubar Werbert Carvalho e assumir a Secretaria de Saúde, consolidando assim o poder do quarteto sobre a SMS. A notícia, divulgada com exclusividade pelo Portal Curupira Marabá, foi repercutida por diversos sites e blogs da região. Para além da disputa de cargos, os relatos sugerem que os interesses do grupo estariam voltados para a apropriação irregular de recursos públicos, configurando indícios de uma organização criminosa instalada no coração da Prefeitura.

A movimentação desse grupo composto por familiares diretos e aliados políticos do prefeito Toni Cunha expõe uma situação grave: a captura do poder público municipal por interesses privados e patrimoniais. As denúncias reforçam a percepção de que esquemas dessa natureza corroem as estruturas administrativas e comprometem serviços essenciais prestados à população.

Diante da gravidade do quadro, torna-se urgente a atuação de órgãos de fiscalização e controle, como o Ministério Público, o Tribunal de Contas dos Municípios, a Câmara Municipal e as polícias Civil e Federal. Se confirmadas, as práticas atribuídas ao quarteto configuram atos de improbidade administrativa e desvio de recursos que precisam ser investigados com rigor, sob pena de aprofundar a crise de credibilidade da atual gestão de Marabá.

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