Descubra em breve quem é o vereador de Marabá defensor da família, da moral e dos bons costumes, que teve o irmão acusado de roubar e matar delegado federal em Brasília

13 mar

Ativista de Direitos Humanos e estudante de Direito, Noé Lima anuncia documentário sobre assassinato de ex-superintendente da PF

Brasília, DF – O ativista dos Direitos Humanos e estudante de Direito Noé Lima, que também é diretor do Portal Curupira Marabá, anunciou a produção de um documentário criminal sobre o assassinato de um ex-superintendente da Polícia Federal em Brasília, ocorrido em 2011. A obra, prevista para ser lançada ainda este ano, promete revisitar os detalhes do crime que chocou a capital federal e trazer novos elementos à tona.

Um dos pontos centrais da produção será o envolvimento do irmão de um vereador de Marabá, preso em flagrante na ocasião como um dos suspeitos do crime. O documentário promete trazer detalhes sobre a prisão, os indícios que levaram à sua identificação e o seu papel no assassinato do delegado federal.

Foto do registro da prisão dos acusados, noticiado
na época em: http://blogdocarafeia.blogspot.com/2011/11/filhos-de-maraba-mataram-delegado-da.html

Noé Lima destaca que sua produção será baseada em documentos oficiais, incluindo o inquérito policial, depoimentos colhidos em sede judicial e peças processuais fundamentais para reconstituir a investigação. “O inquérito policial é a espinha dorsal da nossa narrativa. A partir dele, vamos apresentar os fatos e os argumentos que levaram à identificação dos suspeitos”, explica.

A pesquisa para o documentário começou em agosto do ano passado, quando Noé Lima encontrou, por acaso, uma reportagem sobre o caso no jornal Correio Braziliense, publicação de grande circulação no Distrito Federal. “Foi a partir dessa reportagem que o meu interesse pelo caso despertou. Mergulhei de cabeça na pesquisa e decidi que precisava contar essa história”, afirma.

Além de resgatar um crime que marcou a história policial de Brasília, o documentário pode colocar em xeque o discurso moralista do vereador de Marabá, que se apresenta como defensor dos bons costumes, de Deus e da família, além de propagar frases como “bandido bom é bandido morto”. Diante desse episódio na história de sua família, o lançamento da produção promete provocar debates sobre coerência e hipocrisia no discurso público.

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