A pressão popular nas redes sociais resultou na transferência de Valdemar Costa Sobrinho, internado há mais de 15 dias no Hospital Municipal de Marabá (HMM). O caso ganhou repercussão depois que sua filha, Mystenielena Almeida, publicou um vídeo questionando as prioridades do prefeito Toni Cunha. A publicação viralizou rapidamente.
No vídeo, Mystenielena criticou a postura do gestor municipal, que, segundo ela, estaria mais preocupado em fazer enquetes sobre o aniversário da cidade, em abril, do que em resolver a grave situação da saúde pública. A repercussão gerou indignação e aumentou a cobrança para que a prefeitura tomasse providências.
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Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) afirmou que Valdemar deu entrada no HMM no dia 29 de janeiro, com fortes dores lombares que já duravam 15 dias. Após exames, foi levantada a suspeita de leucemia, e o paciente passou a aguardar uma vaga no Hospital Ophir Loyola, em Belém, onde poderia receber atendimento especializado.
A prefeitura alegou que Valdemar estava regulado desde o segundo dia de internação e que sua família sempre foi informada sobre seu estado de saúde. No entanto, o caso expôs mais uma vez a morosidade do sistema público de saúde e a necessidade de pressão popular para garantir atendimento adequado aos pacientes que dependem da rede municipal.